Dizem que sem ela não seria possível o desenvolvimento da Capital de Goiás. Hoje em dia a Usina do Jaó no Rio Meia Ponte está entregue ao tempo, a começar pelo completo descaso com o próprio rio, que hoje se transformou num verdadeiro esgoto a céu aberto nos trechos que serpenteiam a cidade. Existem rumores da destruição de toda a estrutura da Usina. Uns dizem que por causa do mau cheiro que a água empoçada exala e outros afirmam que a barragem causa enchentes em alguns pontos a montante da usina. O mais interessante é que aqueles que reclamam de enchentes, apoiados pelo poder público na época, construiram suas residências justamente nos pontos de alagamento, trechos onde naturalmente o rio corre no período chuvoso. Abaixo coloco um trecho extraído do livro “Memórias de Pedro Ludovico” onde o fundador de Goiânia descreve a respeito do potencial hidrelétrico do Meia Ponte.
“Nesse rio existe a corredeira denominada Jaó com uma diferença de nível de aproximadamente de 8 metros, podendo fornecer uma força hidráulica efetiva na máxima estiagem de 450 ( quatrocentos e cinquenta) cavalos, que poderão vantajosamente ser aproveitados enquanto o permitir o desenvolvimento inicial da nova Capital.”
É uma pena que só ouvimos falar de projetos para a destruição, mas nunca pela conservação e tombamento de um marco na história do município. Abaixo coloco um link com imagens da atual situação em que se encontra a usina. Aproveitem