Testando os caiaques da INTEX
Os preparativos para a descida do rio Meia-Ponte no carnaval de 2010 estão em andamento. Pessoas interessadas em se unir ao nosso grupo tem surgido a cada dia e provavelmente a equipe será composta de no mínimo quatro embarcações (um total de seis pessoas). O mais novo integrante de nossa equipe é o amigo Roberto Baccin (seja bem-vindo, amigo).
Novos caiaques foram adquiridos, dessa vez dois da empresa INTEX. São caiaques infláveis, que ainda não haviam sido testados por nós. No dia 02 de janeiro fomos (eu e Ernesto) até o lago da Usina do Rochedo para fazer o "test-drive" das novas embarcações.
O dia amanheceu com um belo sol. Ao longe, nuvens negras davam sinal que poderiam desaguar no final da tarde.
Minhas experiencias anteriores foram adquiridas com uma canoa canadense de fibra. Usar caiaques infláveis me deixou curioso. Chegamos ao lago por volta do meio-dia. Inflamos as embarcações e caimos n'água. As margens estão infestadas de vegetações aquáticas, aliás, muito mais do que das três vezes anteriores que visitei o local. Fizemos um percurso de subida de 5 quilômetros, dando uma volta extensa pela margem direita do lago. Fomos até a parte onde o rio começa a formar o lago. Após tentativa de continuarmos subindo, desistimos. A correnteza é forte e as embarcações muito leves.
Voltamos daquele ponto, fazendo um percurso menor pela margem esquerda (quase quatro quilômetros). Durante a descida decidimos que iríamos descer continuar o percurso abaixo da barragem, indo até a ponte da BR-153 (um percurso de 16Km).
No exato momento em que chegamos a margem, começou uma leve chuva que perdurou por toda a tarde, tornando impossível o registro através de fotos ou vídeo.
O trecho percorrido está completamente diferente que o da última vez que desci. Desta vez, com o rio cheio, todas as pedras (que são muitas) estão submersas. A correnteza é forte e o rio cheio de rebojos. Vários remansos se formam ao longo do percurso.
Conseguimos chegar até as pontes (hoje são três, duas novas e a antiga). O Ernesto teve dificuldades de atingir a margem sob uma das pontes e rodou por mais alguns metros, só conseguindo sair do rio abaixo das pontes.
Como não tínhamos equipe de apoio em terra, tivemos que carregar os equipamentos (caiaque e remos) por um percurso de oito quilômetros a pé. Fomos pegos por uma forte chuva, que acabou ajudando no sofrimento da volta. A distância não foi problema e sim o peso dos caiaques (sem falar no desconforto de carregá-los sobre a cabeça).
. Utilizamos dois tipos de caiaques da INTEX, um monoplace (K-1) e um biplace (K-2);
. O K-1 foi utilizado pelo Ernesto, que pesa menos de 80 quilos. O K-2 foi utilizado por mim, que peso 90 quilos;
. A idéia de se utilizar um biplace foi justamente pelo fato do excesso de peso (pessoa mais equipamento - que excede os 100 Kg);
. As embarcações são muito leves, o que torna o atrito com a agua bem menor, causando uma certa falta de manobrabilidade das mesmas. Em áreas de corrente fica difícil manter o rumos, principalmente em remansos;
. O K-1 saiu-se melhor que o K-2. A falta de peso na dianteira do K-2 foi fatal para o seu desempenho ruim, ou seja, ou se coloca outra pessoa na frente ou se usa o espaço que sobra para carregar equipamentos (fazendo um contra-peso).
. Em termos de conforto não existe embarcações melhores. O K-2 possibilita até mesmo que se durma dentro do mesmo, bastando para isso que se utilize uma lona sobre ele. Durante as longas remadas as costas ficam apoiadas em um banco inflável de maneira completamente confortável, ao contrário da canoa de fibra.
. Apesar dos pontos negativos, as embarcações foram aprovadas.
Para quem quiser adquirir os caiaques utilizados nesta aventura devem entrar no site da Submarino através do banner existente no blog www.hqpoint.blogspot.com, que desta forma estará ajudando a nossa equipe. O preço é bem acessível. Confira!
Pessoas interessadas em se unir ao nosso grupo são muito bem-vindas. A descida de Goiânia até Aloandia será no feriado de carnaval.
Aquilo parecia um aviso de preparação para o que iríamos ver na parte superior da barragem. O que vimos é simplesmente assustador e nos faz acreditar MAIS ainda na necessidade de se criar no rio, nos municipios acima da usina, barreiras de contensão de lixo flutuante, uma ação fácil e barata de ser executada.
Outra alternativa seria as empresas que produzem tais lixos (de refrigerantes, produtos de limpeza e alimentos) fazerem promoções para recolherem tais embalagens, por exemplo, empresas de refrigerantes ao invés de pedirem as tampinhas em suas promoções, pediriam o vasilhame completo. O mesmo pode ser feito por outras indústrias. Você compraria um produto que te premiaria (um produto semelhante em troca das embalagens vazias) caso você devolvesse ao comércio "x" embalagens? Empresas de reciclagem podem e devem ser envolvidas nessas campanhas.
Tá certo que a grande culpa de tais lixos estarem por aí é dos consumidores, que não tem a mínima educação (nem arrisco falar "cultura") e descartam o lixo pelas ruas. Cabe a você evitar que essa sujeira continue. Faça sua parte.
Novos caiaques foram adquiridos, dessa vez dois da empresa INTEX. São caiaques infláveis, que ainda não haviam sido testados por nós. No dia 02 de janeiro fomos (eu e Ernesto) até o lago da Usina do Rochedo para fazer o "test-drive" das novas embarcações.
O dia amanheceu com um belo sol. Ao longe, nuvens negras davam sinal que poderiam desaguar no final da tarde.
Minhas experiencias anteriores foram adquiridas com uma canoa canadense de fibra. Usar caiaques infláveis me deixou curioso. Chegamos ao lago por volta do meio-dia. Inflamos as embarcações e caimos n'água. As margens estão infestadas de vegetações aquáticas, aliás, muito mais do que das três vezes anteriores que visitei o local. Fizemos um percurso de subida de 5 quilômetros, dando uma volta extensa pela margem direita do lago. Fomos até a parte onde o rio começa a formar o lago. Após tentativa de continuarmos subindo, desistimos. A correnteza é forte e as embarcações muito leves.
Voltamos daquele ponto, fazendo um percurso menor pela margem esquerda (quase quatro quilômetros). Durante a descida decidimos que iríamos descer continuar o percurso abaixo da barragem, indo até a ponte da BR-153 (um percurso de 16Km).
No exato momento em que chegamos a margem, começou uma leve chuva que perdurou por toda a tarde, tornando impossível o registro através de fotos ou vídeo.
O trecho percorrido está completamente diferente que o da última vez que desci. Desta vez, com o rio cheio, todas as pedras (que são muitas) estão submersas. A correnteza é forte e o rio cheio de rebojos. Vários remansos se formam ao longo do percurso.
Conseguimos chegar até as pontes (hoje são três, duas novas e a antiga). O Ernesto teve dificuldades de atingir a margem sob uma das pontes e rodou por mais alguns metros, só conseguindo sair do rio abaixo das pontes.
Como não tínhamos equipe de apoio em terra, tivemos que carregar os equipamentos (caiaque e remos) por um percurso de oito quilômetros a pé. Fomos pegos por uma forte chuva, que acabou ajudando no sofrimento da volta. A distância não foi problema e sim o peso dos caiaques (sem falar no desconforto de carregá-los sobre a cabeça).
AVALIAÇÕES DAS EMBARCAÇÕES
. Utilizamos dois tipos de caiaques da INTEX, um monoplace (K-1) e um biplace (K-2);
. O K-1 foi utilizado pelo Ernesto, que pesa menos de 80 quilos. O K-2 foi utilizado por mim, que peso 90 quilos;
. A idéia de se utilizar um biplace foi justamente pelo fato do excesso de peso (pessoa mais equipamento - que excede os 100 Kg);
. As embarcações são muito leves, o que torna o atrito com a agua bem menor, causando uma certa falta de manobrabilidade das mesmas. Em áreas de corrente fica difícil manter o rumos, principalmente em remansos;
. O K-1 saiu-se melhor que o K-2. A falta de peso na dianteira do K-2 foi fatal para o seu desempenho ruim, ou seja, ou se coloca outra pessoa na frente ou se usa o espaço que sobra para carregar equipamentos (fazendo um contra-peso).
. Em termos de conforto não existe embarcações melhores. O K-2 possibilita até mesmo que se durma dentro do mesmo, bastando para isso que se utilize uma lona sobre ele. Durante as longas remadas as costas ficam apoiadas em um banco inflável de maneira completamente confortável, ao contrário da canoa de fibra.
. Apesar dos pontos negativos, as embarcações foram aprovadas.
Para quem quiser adquirir os caiaques utilizados nesta aventura devem entrar no site da Submarino através do banner existente no blog www.hqpoint.blogspot.com, que desta forma estará ajudando a nossa equipe. O preço é bem acessível. Confira!
Pessoas interessadas em se unir ao nosso grupo são muito bem-vindas. A descida de Goiânia até Aloandia será no feriado de carnaval.
PARA ONDE VAI O LIXO DE GOIÂNIA?
Ao chegar às margens do lago da usina Rochedo, uma placa fixada em uma árvore chamou minha atenção: "Talvez o lixo que você vê aqui, foi jogado por você em Goiânia. Pense nisso." (veja foto no artigo acima)Aquilo parecia um aviso de preparação para o que iríamos ver na parte superior da barragem. O que vimos é simplesmente assustador e nos faz acreditar MAIS ainda na necessidade de se criar no rio, nos municipios acima da usina, barreiras de contensão de lixo flutuante, uma ação fácil e barata de ser executada.
Outra alternativa seria as empresas que produzem tais lixos (de refrigerantes, produtos de limpeza e alimentos) fazerem promoções para recolherem tais embalagens, por exemplo, empresas de refrigerantes ao invés de pedirem as tampinhas em suas promoções, pediriam o vasilhame completo. O mesmo pode ser feito por outras indústrias. Você compraria um produto que te premiaria (um produto semelhante em troca das embalagens vazias) caso você devolvesse ao comércio "x" embalagens? Empresas de reciclagem podem e devem ser envolvidas nessas campanhas.
Tá certo que a grande culpa de tais lixos estarem por aí é dos consumidores, que não tem a mínima educação (nem arrisco falar "cultura") e descartam o lixo pelas ruas. Cabe a você evitar que essa sujeira continue. Faça sua parte.