terça-feira, outubro 10, 2017

RIO MEIA PONTE


Encarte que acompanhou a edição do jornal O Popular do dia 08 de outubro, aqui disponível em formato digital (PDF). Para fazer download, clique no link abaixo:


UM RIO SEDENTO

Ao longo das três últimas semanas, as equipes do O POPULAR foram em busca de respostas para o processo de agonia que vive o Rio Meia Ponte, responsável por uma das mais graves crises hídricas da história da Grande Goiânia. Repórteres esquadrinharam percursos do rio por barco ou carro, percorrendo mais de 130 quilômetros em seu leito ou suas margens, da nascente até o trecho urbano que corta Senador Canedo. O jornal registrou a degradação acelerada do manancial, com suas águas fétidas e viscosas, conversou com ribeirinhos, entrevistou pesquisadores e autoridades ambientais, e encomendou a análise da água para avaliar a qualidade do rio. O resultado pode ser conferido nas páginas deste caderno especial e também em infográficos, fotos, vídeos e textos do site do POPULAR.

sexta-feira, junho 23, 2017

TOM JOBIM E A MATA ATLÂNTICA


Trechos selecionados do documentário "Visões do Paraíso", onde o maestro soberano expõe o seu conhecimento e toda a sua admiração pela Mata Atlântica, fonte de sua inspiração.
Aqui está o registro de Sergio Vahia ao lado do grande artista, em uma de suas visitas à Mata Atlântica.





quinta-feira, abril 20, 2017

DISTRIBUINDO O LIVRO...

Logo após o lançamento em Goiânia, Sergio Vahia
viajou para visitar algumas  cidades relatadas no livro com a intenção  de  fazer a distribuição/divulgação do mesmo.
Entre as cidades visitadas estão Aragarças (GO), Barra do Garças (MT), Nova Xavantina (MT), Água Boa (MT), Canarana (MT), Ribeirão Cascalheira (MT) e Querência (MT).
Gostaríamos da ajuda de todos para podermos identificar as pessoas que aparecem nas fotos. (Sergio se esqueceu de fazer as devidas anotações)
Favor entrar em contato: hqpoint@gmail.com

Prefeito João Cebola, Xavantina (GO), recebendo Sergio em seu gabinete, acompanhado do pioneiro Adão.


Prefeito de Aragarças (GO, José Elias Fernandes, recebendo alguns exemplares das mãos de Sergio Vahia.




Mais uma visita ao antigo companheiro de trabalho, Viana, em Barra do Garças (MT)








domingo, abril 02, 2017

VÍDEOS


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COMENDO OVOS DE TRACAJÁ
"Ovo de tracajá... muito bom. Lembra ovo de galinha... mais limpo que galinha. Não tem galinheiro... não tem aquela porra... só come peixe, o bichinho."





"..areiazinha... areia com merda. Merda de tracajá. Senti o gosto de pintinho. Tava bom. Ei, Peabeti, o ovo tá meio... acho que ia nascer um pintinho..."

- "Um tracajazinho." (Odone)

"Tava quase... assim... meio... Os outro tava gostoso, mas esse foi meio... mas tá bom, pra cagar tá ótimo."


SERGIO VAHIA REMANDO NO RIO SUIÁ-MISSU


ROBERTO PERCINOTO NA COZINHA


POUSO DA CACHOEIRA, RIO JARINÁ


TRAVESSIA DE CORREDEIRA NO RIO JARINÁ

REVISITANDO O CENTRO GEOGRÁFICO


TESTANDO O MOTOR (versão extendida)

sábado, março 25, 2017

DA MATA ATLÂNTICA AO XINGU

LANÇAMENTO

  

Aconteceu na Assembléia Legislativa de Goiânia, no dia 22 de março de 2017, o lançamento do livro "Da Mata Atlântica ao Xingu". Junto ao evento aconteceu também a exposição de fotografias referentes ao livro, que ficarão expostas no local até o dia 27.


Para quem não teve a chance de ir ao lançamento e se interessar em ler o material publicado, estamos disponibilizando uma versão digital aqui no blog (ver postagens anteriores). E quem tiver interesse em adquirir o livro impresso, favor entrar em contato comigo através do e-mail hqpoint@gmail.com ou pelo telefone (62) 98291 5311. (Castilho).


Fotografias de Y. Maeda

ARAGARÇAS (GO)


Um pouco da história de 
ARAGARÇAS-GO

terça-feira, março 07, 2017

A HISTÓRIA DA ONÇA

Por muitas vezes, ao se contar uma história incrível, o narrador pode ser considerado pelos seus ouvintes como mentiroso. Com Sergio Vahia não foi diferente. A incrível história do seu encontro com uma onça em pleno Xingu, de tão fantástica e inacreditável, acaba sendo uma dessas histórias difíceis de se acreditar. A sensação de se estar passando por mentiroso o perseguiu por vários anos, até que no dia 08 de fevereiro de 2007, sabendo que o índio Ipó Kajabi (um dos personagens da história) estava em Brasília, ele partiu de Goiânia rumo à Capital Federal. Seria sua grande chance: iria gravar o depoimento do índio contando aquele inusitado encontro com a "pintada".

Foi graças a essa gravação, feita em uma fita K-7, que tive a honra de conhecer esse homem cheio de vida, testemunha e realizador de fatos históricos.

A história pode ser lida em seu livro, "Da Mata Atlântica ao Xingu", na página 104. Se você ainda não adquiriu o livro impresso, poderá fazer download da versão digital aqui mesmo (veja postagem mais abaixo).

Eis aqui o depoimento:
(Nunca mais o chamem de mentiroso! He, he, he...)


SERGIO VAHIA NO JÔ - PARTE 1


SERGIO VAHIA NO JÔ - PARTE 2


quinta-feira, fevereiro 23, 2017

DEPOIMENTO EM VÍDEO: O CONTATO COM OS ÍNDIOS SUIÁS



Depoimento gravado em 2011, na aldeia Boa Esperança.


O intérprete do vídeo acima é Aroldo Trumai, chefe da aldeia Boa Esperança, a qual visitamos em 2011. Na foto acima, Aroldo era funcionário da Fundação Brasil Central, trabalhando na Base Aérea do Cachimbo.

Aroldo e Sergio Vahia, em mais uma visita amigável ao amigo indígena.

Em 2008, durante a Expedição de Remarcação do Centro Geográfico, a equipe foi pega de surpresa por um forte vendaval de chuva. Já era quase noite e procuravam um lugar para acampar. Avistaram luzes no meio da mata. Era a aldeia Boa Esperança. Sergio, como nos velhos tempos, chegando de surpresa, foi muito bem acolhido pela tribo, conseguindo abrigo seguro para todos os membros da expedição.

Paulo Castilho, no porto da aldeia. 






LIVRO PARA DOWNLOAD


DA MATA ATLÂNTICA AO XINGU

DOWNLOAD


Os interessados em receber a edição do livro impresso devem entrar em contato comigo através do email hqpoint@gmail.com
O livro será despachado pelos Correios e o custo total é de 20 reais.

    UMA APRESENTAÇÃO

                                               Pedro Geiger.
  
   O mundo é uma sucessão de acontecimentos formando cadeias, umas originadas das outras. Na sucessão das cadeias da natureza, surgiu a cadeia da vida, seguida da cadeia da vida humana e de suas formas de desenvolvimento social.

   Um destes encadeamentos me faz aparecer, inesperadamente, no meio da produção deste livro, fazendo a apresentação da obra, de um autor que até então eu desconhecia. Escrevo esta apresentação a pedido de um querido amigo meu, amigo de um amigo do autor.

  A palavra cadeia é usada também popularmente para designar a prisão. E as prisões não permitem muita ação aos detentos, conduzem a desconfortos e reflexões. As cadeias dos eventos sociais podem ser produtoras de satisfações, mas, via de regra, elas também, produzem desconfortos e angústias, que levam os homens a procurar alívios. Alívios que podem tomar a forma de mudança de ambiente, como a busca de um meio natural para relaxar, ou de escrever um livro, ou a ambos. As angustias da velhice também conduzem a estas práticas.

   Tratar da questão ambiental, ora em voga na política contemporânea, atende a muitos objetivos da Economia Política, mas representa também uma forma social de aliviar, aliviar das pressões impostas pela corrida tecnológica contemporânea e de seus custos emocionais. Penso serem estes alguns aspectos do presente livro.

    Depois de muitos anos de vida, que deixaram na memória pesadas atribulações de origem social, o autor, hoje um aposentado do Banco Central, se retorna para a natureza, para os ambientes florestais e fluviais onde passou longa parte de sua vida.   Ambientes que deixaram  memórias de momentos de contentamento alternados com momentos angustiantes de perigos, e que foram vencidos.  

    O geógrafo francês Jean Luc Piveteau indaga o espaço como o local da memória (PIVETEAU, Jean-Luc, Le territoire est-il um lieu de la memmoire? L´Espace Geographique, 24(2): 113-123, 1995). O trabalho Da Mata Atlântica ao Xingu, de Sergio Barcelar Vahia de Abreu como que vem confirma a hipótese, tratando-se de uma longa seqüência de memórias da vida aventureira do autor, desde os meados do século passado.

   Aventuras em terra, ar e mar, por múltiplas regiões rurais e urbanas brasileiras e no exterior, como o Caribe e a Flórida dos Estados Unidos. O autor entende o dever social de ligar a sua existência singular ao movimento geral de modo a fazer aparecer o conceito de “meio” de forma implícita na sua narrativa. Ele entremeia a estória dos momentos vividos em real com informações sobre os ambientes históricos e geográficos de múltiplas regiões do imenso território brasileiro e do exterior, selvagens, rurais e urbanas.

   O livro se encontra escrito numa linguagem coloquial, onde os pais são chamados de papai e mamãe. Sem maiores pretensões de uma contribuição científica, o leitor se depara com uma espécie de sobrevivente, contando as suas aventuras, dede um longínquo passado, com descrições e imagens de tipos, como os Vilas Boas e os Nutel, heróis do passado, de uma época anterior ao atual populismo, até o presente. O destaque é a prática de ajuste do homem comum aos ambientes e populações que ele encontra.