quinta-feira, setembro 03, 2020

ACORDO ENTRE MP E CELG GARANTE MONITORAMENTO E RESTRIÇÃO DE ACESSO A LAGO DA USINA DE ROCHEDO

O verde em torno da água que forma o lago não é mata ciliar, trata-se de plantas aquáticas que brotam nas áreas assoreadas. Notem que em volta do lago não existe praticamente nenhuma vegetação para proteger seu leito.

Em 2017, o Ministério Público de Goiás firmou acordo com a Celg para o monitoramento quanto ao acesso de pessoas no entorno do lago formado pela barragem da Usina Hidrelétrica Rochedo, localizada no município de Piracanjuba.

Local interditado, que antes era utilizado como balneário pelos turistas de final de semana e feriados. Uma opção a menos para quem quer se divertir.

Logo abaixo da barragem, no ponto onde fica a ponte de acesso ao pequeno povoado, existe uma área onde turistas costumavam acampar nos finais de semana, para pescar e se divertirem das mais variadas formas, aproveitando o pequeno lago que era formado pelo rio.

Porto de acesso à parte superior do lago.

A situação do local apresentada à promotoria por meio de abaixo-assinado feito pela população, no qual apresentou-se o histórico de afogamento no local e a poluição sonora e ambiental causada pelas inúmeras pessoas que frequentavam o lago nos fins de semana e feriados.

A beleza da foto camufla a situação de calamidade do lago.

A área foi cercada com alambrado, para impedir o acesso de banhistas e diversas placas avisando sobre a interdição da área para banho e risco de afogamento, além de duas placas atualizáveis sobre a qualidade da água. 

Área de assoreamento. No período da seca o rio praticamente voltou para o seu leito normal.

A verdade é que mesmo com todas essas medidas, o local continua sendo frequentado por pescadores, sem falar que o maior problema está na parte superior da barragem. O lago está cada vez mais assoreado e a vegetação de plantas aquáticas tomam conta do diminutos lençol d'água do lago. Onde existia uma pequena ilha, hoje tal pedaço de terra se uniu à margem do lago.

Ernesto Renovato e Paulo Castilho, "sentindo na pele" a atual situação do lago (em agosto de 2020). 

Através de fotos por satélite é fácil notar a trágica mudança do lago. Também é possível notar a ausência de matas ciliares em volta do lado e no rio que o forma.


Parece que as autoridades estão mais preocupadas em manter os banhistas longe do local do que cuidar do contínuo assoreamento do lago.






















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